Projetos
Enquanto produtora cultural, nós não nos limitamos a realizar somente serviços e parcerias, mas também construímos nossas próprias narrativas a partir de projetos e ações que envolvem nossas atuações ao longo desses 7 anos de existência, sempre trazendo o nosso olhar cultural sobre as realidades amazônidas. Confiram abaixo um pouco dessas realizações:
Maré de Lance
A “maré de lance” é a maré quando está em seu ponto máximo, aguaça. Um movimento que transborda em seu próprio meio e proporciona a experiência do rio e de suas populações tradicionais para fora de seus limites. Inspirado nesse trânsito abundante das águas, o projeto Maré de Lance alude a este fenômeno amazônico para trazer, por meio de dinâmicas imaginativas e seus desdobramentos de engajamento político-cultural, uma forma de atingir novos territórios para desaguar: a partir de oficinas e rodas de conversa, mesas, entre outras ações culturais relacionadas às temáticas do imaginário popular amazônico, sustentabilidade, comunicação e protagonismo juvenil com jovens, ativistas e educadores de 15 a 29 anos da região metropolitana de Belém.
O projeto contou com um evento de lançamento das ações com uma programação que unia a trajetória da Na Cuia e do IFNOPAP: A exposição “Às águas que nos trouxeram até aqui: 25 anos IFNOPAP e 5 anos Na Cuia” celebrando as trajetórias de cada iniciativa; lançamento do Podcast “Conto Ribeirinho”, que aborda narrativas sobre o imaginário amazônico, a partir dos áudios originais do acervo do IFNOPAP; exibição do documentário “IFNOPAP: Uma nascente de histórias”, que reconta a história do início do projeto; apresentação do calendário de ações 2020 que encerrou o show do Carimbó Cobra Venenosa.
After Movie do evento Maré de lance
Kuyera
Festival Kuyera – Evento cultural produzido pela Na Cuia, surgiu como momento de apresentação das 14 publicações de sua revista digital. O evento teve duas edições em 2015 que possibilitaram a troca de ideias entre o público da revista e o seu corpo editorial, além de abrir espaço para artistas e iniciativas coletivas independentes.
Em 2017 teve sua primeira edição no formato de festival com a temática “Mobilização, União e Resistência”. A proposta construída foi pensar conjuntamente como arte e mobilização social caminham juntas e discutem além de questões próprias da arte – como música, poesia, teatro popular, batalhas de MCs -, mas também a maneira de falar sobre o cotidiano e as lutas por direitos no contexto Amazônico.
Em dois dias de programação, mobilizamos cerca de 100 pessoas em 3 espaços culturais de diferentes locais da cidade. O festival envolveu grupos de carimbó, rappers, drags themonias, artistas visuais, poetas e produtores culturais, com 02 workshops, 04 rodas de conversa, pocket shows, performances e slam, grupos e pessoas do centro às periferias da capital paraense e representantes de movimentos sociais.